27 Nov 2018 06:29
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<h1>Thássia Em Um Artigo</h1>
<p>Nesse primeiro de maio, ironicamente, o Facebook passou a “dificultar” o trabalho dos profissionais da querida área de supervisionamento de redes sociais. Nesta data, passaram a valer as outras regras das APIs do Facebook. O principal embate para o mercado de monitoramento de mídias sociais é que nenhuma ferramenta, nem usuário, poderá fazer arrecadação de fatos brutos a começar por procura de termos. Isso significa que não teremos mais acesso ao texto bruto ou ao perfil dos usuários (nem ao menos nome e avatar!) de quem mencionar as marcas em suas timelines (fora de páginas e grupos). Os impactos negativos dessa transformação são os mais óbvios e imediatos.</p>
<p>Em primeiro lugar, as marcas que tentavam descobrir dificuldades específicos de compradores individuais por intermédio do supervisionamento de artigos públicas não poderão mais fazê-lo. Agências e consultorias de procura que realizavam estudos qualitativos baseados no modo discursivo/expressivo de usuários não poderão mais fazer isto no Facebook (por esse caso há novas alternativas, mas de menor escala - e conteúdo com finalidade de outro post).</p>
<p>Ações de engajamento que envolviam a participação ativa dos usuários em seus próprios perfis também minguarão, já que não será possível monitorar as menções pra reportar resultados. Tudo isso traz impactos óbvios pros modelos de serviços e receita de agências e ferramentas. Contudo lacrimejar pelo leite derramado não ajuda. Desse modo vamos usufruir o que for possível, dadas as condições. Segue uma lista de utensílios comentados que pode acudir muito neste instante de disrupção.</p>
<p>Apesar de encontrar os títulos dos 2 primeiros textos prejudiciais, visto que tem muita gente que não lê ou se informa com atenção e conseguem construir um clima apocalíptico, são observações e comentários respeitáveis. Não duvido nada que, daqui um tempo, muitas pessoas chegarão perguntando: uma pessoa conhece uma ferramenta sem custo algum que pegue estes dados do Facebook? E ainda por cima vão xingar o Facebook por ter limitado os detalhes deste jeito.</p>
<ul>
<li>Quando Aprender</li>
<li>5 itens que valeram a pena obter</li>
<li>Empresa onde irá registrar seu domínio</li>
<li>cinquenta e oito comentários pra “Um gabinete inteiramente feito à mão”</li>
<li>dois - PESQUISE</li>
</ul>
<p>Se você quer dados legais, bem agregados, organizados, não apenas no Facebook, no entanto em todas as novas redes, você necessita pagar por uma ferramenta. Social media não é sem custo, como ainda muita gente pensa. Existe um trabalho sério por trás de tudo. Antes de ir pras dicas técnicas, desejaria de lembrar da relevância de se reflexionar a atuação por este mercado não apenas em termos da receita que você vai receber hoje com uma plataforma específica. No entanto também em termos de saúde da web como um todo.</p>
<p>O paradigma de negócio do Facebook, ao oposto de empresas como Google e Twitter, não se baseia pela livre circulação de dicas pela internet, entretanto sim pela construção de barreiras para que tudo fique dentro do Facebook. Não é à toa que Tim Berners-Lee, um dos inventores da internet, alertou a respeito do perigo que o Facebook traz aos princípios da Internet. Ano passado, nos 10 anos do Facebook, escrevi como o Facebook ficou um “ponto obrigatório de passagem“, um grau de centralização de poder muito prejudicial. Para comparar, recomendo o texto, assim como de minha autoria “250 milhões de motivos pra defender o Twitter“. Pra uma visão mais ligada à pesquisa acadêmica, leia o ótimo texto “The redistribution of methods: on intervention in digital social research, broadly conceived”, da Noortje Marres.</p>
<p>De 2012, discute como a abundância de dados sociais hoje traz recentes oportunidades e desafios pra construção de discernimento, sobretudo pra procura acadêmica. Um dos motivos é a centralização destes fatos em corporações como Facebook e Google. Três anos depois, o Facebook piorou bastante a situação pra todos.</p>